Dicas para o cuidador

Doença de Alzheimer: facilitando o dia-a-dia do portador e do cuidador


Cuidado pessoal

Ao observar que h� dificuldade em vestir-se na ordem correta, por exemplo: vestir a cueca, cal�ar meias, vestir a cal�a mantendo o equil�brio, etc. voc� precisa auxili�-lo. Tente faz�-lo mantendo a calma, esta � uma sugest�o de grande utilidade, quanto mais ansiosa e nervosa voc� ficar, mais dif�cil ser� completar a tarefa.

Tirar a roupa em p�blico n�o � um comportamento normal e cria, para o cuidador, grande contrangimento. Em primeiro lugar, � preciso entender que este comportamento desinibido faz parte da evolu��o da Dem�ncia em alguns casos. Portanto, por mais que pare�a proposital, n�o �. Tirar a roupa subitamente tamb�m pode ter outros significados, como por exemplo, vestu�rio apertado, calor, presen�a de insetos, necessidade de ir ao banheiro, etc. Adapte o vestu�rio �s condi��es clim�ticas, d� prefer�ncia � roupa confort�vel de tamanho certo, conduza o paciente ao banheiro em intervalos regulares de tempo. O mais importante, no entanto, � voc� proteger o paciente do rid�culo. Calmamente, conduza-o para outro ambiente e auxilie-o novamente com o vestu�rio.

As fases intermedi�rias da doen�a trazem para o paciente algumas dificuldades para o auto-cuidado, que se referem ao asseio pessoal, banho, vestu�rio, alimenta��o, transfer�ncia de um local para outro. No caso do asseio pessoal, pode ser preciso que voc� tenha que orient�-lo em como colocar creme dental na escova de dentes, fazer a barba, pentear os cabelos, higienizar-se ap�s o uso do vaso sanit�rio etc. � preciso manter uma boa apar�ncia, dessa forma observe o grau de dificuldade apresentada e auxilie-o, mas n�o fa�a por ele o que ele ainda � capaz de fazer, pois assim voc� estar� roubando a independ�ncia que ele ainda tem.

Observando a figura ao lado � poss�vel avaliar o grau de estresse e desconforto que a situa��o pode gerar para o familiar cuidador. Infelizmente, esta pode ser uma ocorr�ncia comum e por isso, a fam�lia deve estar bem orientada sobre o tipo de conduta que deve ser tomada. O paciente deve receber est�mulos para ir ao banheiro em intervalos regulares de tempo, por exemplo, a cada 2 horas. Ter seu vestu�rio simplificado, sem muitos bot�es, fivelas, cintos ou presilhas. A ingest�o de l�quidos deve ser feita at� �s 17h, sendo que ap�s este hor�rio, pequenas quantidades de l�quidos devem ser oferecidas apenas para tomar medicamentos. O mais importante, no entanto, � que o cuidador observe diariamente o paciente para perceber precocemente as dificuldades que ele est� encontrando para usar adequadamente o vaso sanit�rio, e auxili�-lo nestas dificuldades.

N�o se assuste se ao entrar no banheiro, voc� perceber que o paciente conversa com a pr�pria imagem no espelho. Esta � uma altera��o esperada, pois como a mem�ria recente est� prejudicada, ao se olhar no espelho ele pode n�o se reconhecer. Reaja naturalmente, e observe se isto est� fazendo com que ele fique assustado ou alterado. Em caso positivo, o espelho deve ser retirado ou coberto.


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