Em 21 de setembro de 1994 foi instituído o Dia Mundial do Alzheimer pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Por isso, ao longo do mês de setembro há uma intensa divulgação sobre a doença e seus comprometimentos, com o objetivo de orientar a população sobre a prevenção, causas e tratamentos da doença de Alzheimer.
Descrita por Alois Alzheimer em 1907, trata-se de uma doença progressiva do sistema nervoso central, com causa ainda desconhecida, e caracterizada pela demência do indivíduo.
A demência é uma síndrome que se manifesta pela perda das funções cognitivas como memória e linguagem, resultando em piora progressiva das atividades diárias.
Além disso, há uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e alterações comportamentais. Estima-se que a prevalência da doença de Alzheimer oscile em torno de 4% a 5% para pessoas com mais de 65 anos de idade e que a sua incidência se aproxime de 50% quando próximo dos 90 anos (Evans et al., 1989; Hebert et al., 1995).
Nessa situação, os pacientes têm um comprometimento das funções mentais superiores, chamadas funções cognitivas. Apresentam alterações progressivas do humor e do comportamento, sendo que no estágio mais grave da doença o nível de dependência se torna muito acentuado, com a necessidade de que pessoas (familiares / cuidadores) ao redor passem a cuidar deste paciente de forma muito mais intensa.
Isto pode ocasionar muitas dúvidas e incertezas de como enfrentar esta nova situação que acomete o paciente e os familiares. No atual momento da ciência, a doença de Alzheimer pode ser tratada com medicações que podem estabilizar temporariamente ou atrasar a progressão dos sintomas, trazendo melhor qualidade de vida para os pacientes e seus familiares.
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